É a terceira alta consecutiva do índice, puxada pela expectativa de melhoria dos negócios após fim do período eleitoral
Funcionários em obra em Deodoro, no Rio de Janeiro
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“Nos três últimos meses, as expectativas de recuperação da demanda e de melhoria dos negócios no curto prazo aumentaram a confiança dos empresários do setor, um movimento que foi impulsionado com o desfecho das eleições”, afirmou em nota a coordenadora de projetos da construção da FGV/IBRE, Ana Maria Castelo.
“Paralelamente, o indicador de atividade mostra uma retomada ainda muito lenta, mas que já começa a repercutir sobre o emprego”, completou ela
Os dados mostraram que em novembro houve uma melhora significativa nas perspectivas de curto prazo. O Índice de Expectativas (IE-CST) subiu 4,8 pontos, para 95,8 pontos, retornando ao nível de janeiro deste ano, com destaque para o indicador que mede o otimismo com a situação dos negócios nos próximos seis meses.
O Índice da Situação Atual (ISA-CST), por sua vez, avançou 1,1 ponto, para 74,1 pontos, voltando ao nível atingido em junho de 2015, devido principalmente ao indicador que mede a percepção sobre momento atual.
Na véspera, a FGV divulgou que a confiança do consumidor também demonstrou melhora ao atingir o melhor nível em quase quatro anos e meio em novembro.
A FGV informou ainda nesta terça-feira, em nota separada, que a alta do Índice Nacional de Custo da Construção–M (INCC-M) desacelerou a alta a 0,26 por cento em novembro, de 0,33 por cento no mês anterior.