Governo vai rever desapropriação de área para a construção do Aeroporto Regional do Oeste

30 de janeiro de 2019


Eles relataram que os procuradores que analisam a situação entenderam
que o pagamento pela desapropriação precisa de informações atuais (foto: divulgação)

 

O Governo do Paraná se pronunciou ontem a tarde, por meio de nota sobre a suspensão da ação protocolada pelo Estado na Vara da Fazenda Pública de Assis Chateaubriand, referente desapropriação de área para a construção do Aeroporto Regional do Oeste.

Eles relataram que os procuradores que analisam a situação entenderam que o pagamento pela desapropriação precisa de informações atuais.

A nota emitida pelo Governo do Estado diz o seguinte:

“Em relação ao pedido de suspensão da ação protocolada pelo Estado na Vara da Fazenda Pública de Assis Chateaubriand, referente desapropriação de área para a construção do Aeroporto Regional do Oeste, o Governo do Paraná esclarece que atendeu orientação da Procuradoria-Geral do Estado .

Em relatório encaminhado à Casa Civil neste mês de janeiro, os procuradores que analisam a situação entenderam que o pagamento pela desapropriação carece de informações mais atuais e além disso, fazem questionamentos sobre a viabilidade do uso da área para um empreendimento daquele porte.

A equipe jurídica defende que para dar sequência ao processo são necessárias: manifestação dos órgãos responsáveis pela aviação nacional sobre a instalação do referido aeroporto; elaboração de estudos técnicos prévios mais aprofundados e atualizados, na esfera econômica e de impacto ambiental, que sustentem a construção do aeroporto; novas avaliações sobre o preço da terra; relatório sobre as condições climáticas da região, afim de conhecer a necessidade de investimentos em tecnologia e equipamentos que permitam a plena operação do terminal.

A orientação foi acatada por estar em sintonia com a determinação do atual governo de revisar processos, contratos, convênios e de seguir as orientações legais”; fecha a nota do Governo do Estado do Paraná.

 

O Presente, 30 de janeiro de 2019