O ministro da Economia, Paulo Guedes, esteve na tarde desta quinta-feira (7/2) na residência oficial do Senado, onde apresentou ao presidente da Casa legislativa, Davi Alcolumbre (DEM-AP), os principais pontos da reforma da Previdência do governo Bolsonaro.
Ao final do encontro, em conversas com jornalistas, Guedes voltou a garantir que a proposta a ser colocada em votação no Congresso não mexe em direitos trabalhistas. Ele não poupou críticas a sindicatos que se opõem à medida.
“A única certeza que os sindicatos podem ter é que a vida não vai ser como antigamente, onde os líderes sindicais tinham uma vida muito boa às custas dos trabalhadores, que não têm emprego nem benefícios previdenciários corretos“, disse Guedes.
A reação do ministro às centrais sindicais se deve aos ataques lançados contra a ideia de se propor, no futuro, uma carteira de trabalho chamada de “verde e amarela”, na qual as pessoas escolherão os direitos que poderão ter. Para os sindicalistas, a medida criaria “trabalhadores de primeira e segunda classes”.
“O sindicatos foram criados num governo fascista”, contra-atacou o ministro. “O regime trabalhista brasileiro é oriundo da Carta del Lavoro, fascista, do ditador Mussolini, da Itália, que criou lideranças obsoletas, falsas, que na verdade atuavam contra os interesses dos trabalhadores”, emendou.
(…)
Diário do Centro do Mundo, 08 de fevereiro de 2019