Sindicatos querem reduzir idade mínima e ampliar tempo de transição da Nova Previdência

18 de fevereiro de 2019
Câmara dos Deputados em sessão de votação. (Foto: Pedro Ladeira/Folhapress, PODER)

 

Trabalho de formiguinha Sindicalistas estão montando uma estratégia para tentar mudar o texto da reforma da Previdência na Câmara. A partir da próxima semana, assim que o projeto chegar na Casa, eles farão uma incursão nos gabinetes dos deputados para convencê-los a incluir emendas na proposta do Planalto. Já está certo que ao menos dois pontos serão defendidos pelo grupo: a diminuição da idade mínima, fixada por Jair Bolsonaro em 65 anos para homens e 62 para mulheres, e um prazo maior para a transição.

Verão passado Uma das principais preocupações do governo em relação à reforma é a força do lobby de entidades que representam servidores públicos. Integrantes do Planalto lembram que elas tiveram papel importante na formação da oposição ao projeto de Michel Temer.

De porta em porta Políticos e técnicos do governo com trânsito no funcionalismo vão fazer uma imersão nessas entidades para convencê-las a apoiar a reforma de Bolsonaro.

Teste de paternidade A ala do DEM que atua para fazer de Pedro Paulo (DEM-RJ) relator das mudanças nas regras de aposentadoria esbarra na resistência da cúpula do partido. Com Rodrigo Maia (DEM-RJ) alçado a fiador da proposta no Congresso, o grupo que resiste à ideia diz que emplacar um nome da sigla na relatoria faria eventual fracasso cair direto no colo da legenda.

 

Folha de Londrina, 18 de fevereiro de 2019