Brasil tem 2.462 mortes confirmadas por covid-19 e 38.654 infectados

20 de abril de 2020

Números divulgados pelo Ministério da Saúde foram fechados às 14 horas. Segundo um banco de dados dos EUA, Brasil é o terceiro colocado em casos mais graves.

 

 Até as 14 horas deste domingo (19), o Brasil já tinha registrado 38.654 casos confirmados de infecção pelo coronavírus. O número de mortes por covid-19 é 2.462. O estado de São Paulo segue com o maior número de casos (14.267) e de mortes (1.015). O Rio de Janeiro continua em segundo lugar, com 4.765 casos e 402 óbitos, e em terceiro, o Ceará, com 3.252 casos e 183 mortes.

De acordo com estatísticas do provedor especializado Worldometer, dos Estados Unidos, que trabalha com dados fornecidos por governos, organismos internacionais e outras fontes de informações, o Brasil é o terceiro país em número de doentes em estado grave.

 

 

No começo de abril, quando não era ministro, Nelson Teich participou de um debate virtual com economistas da área de saúde. Em um momento afirmou que uma das dúvidas que tem é como proceder diante de investimentos. “Se você se prepara demais, se estrutura demais e amanhã sai um tratamento, você fez um investimento enorme desnecessário”.

E citou como exemplo justamente a compra de respiradores, que são essenciais para o tratamento de pacientes graves com covid-19 nas unidades de tratamento intensivo (UTI). Equipamento, que por significar a diferença entre a vida e a morte, tem provocado uma disputa acirrada pela aquisição.

“Então, você tem um planejamento do que vai acontecer depois. Você faz para o agora e tem que se preparar para as consequências do que fez hoje. E isso envolve investimento em equipamento, material humano, tudo isso. Então, eu se eu tivesse nessa posição, minha linha seria em que investir. Porque o gestor, ele não tem obrigação, o papel dele não é acertar o que vai acontecer. O gestor tem que mapear os possíveis cenários e estar preparado para todos eles idealmente, mesmos os mais prováveis, como são situações catastróficas como da covid”, disse.

 

RBA, 20 de abril de 2020