A construção cortou 152 mil postos de trabalho no período de um ano, segundo dados da Pesquisa Nacional por Amostra de Domicílios Contínua (Pnad Contínua), iniciada em 2012 pelo Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE). O total de ocupados na atividade encolheu 2,2% no trimestre encerrado em outubro de 2018 ante o mesmo período de 2017.
Também houve corte de vagas nos serviços domésticos, com 27 mil trabalhadores a menos.
Na direção oposta, a indústria abriu 159 mil vagas. A atividade de Informação, comunicação e atividades financeiras, imobiliárias, profissionais e administrativas – que inclui alguns serviços prestados à indústria – registrou um crescimento de 110 mil vagas em um ano. O setor de agricultura, pecuária, produção florestal, pesca e aquicultura contratou 202 mil empregados a mais.
Também houve aumento no contingente de trabalhadores do comércio (+17 mil), alojamento e alimentação (+98 mil empregados), outros serviços (+410 mil pessoas), administração pública, defesa, seguridade social, educação, saúde humana e serviços sociais (+497 mil vagas) e transporte, armazenagem e correio (+33 mil vagas).