O mural do SINTRIVEL sempre está lotado de anúncios de vagas para trabalhadores da construção civil. O espaço é aproveitado por empresas que precisam contratar e não encontram profissionais qualificados.
Dados recentes, divulgados pelo Caged e pela imprensa, anunciam que a construção civil estaria em desaceleração devido ao número de demissões ser maior que o número de contratações. “Os números fechados pelo Caged e Ministério do Trabalho são burocráticos, nem sempre revelam a realidade na construção civil, por ser uma categoria com sitema de trabalho e cultura diferenciados da maioria dos setores. Existem alguns fatores subjetivos que interferem diretamente no número de trabalhadores com carteira registrada em um mês. As fases na construção da maior parte das obras, a cultura de rotatividade de emprego, a terceirização e a informalidade são exemplos destes fatores. Pra ficar mais claro, vamos a um exemplo, carpinteiros têm trabalho garantido no início das obras, já os pintores na fase final, de acabamento. Portanto, se um empresário tem três obras em andamento, sendo duas delas na fase de acabamento, fatalmente ele vai precisar dispensar os carpinteiros, ao passo que vai ter que contratar mais pintores e segue-se esta lógica. Os trabalhadores já estão acostumados com esta situação porque é o sistema de trabalho da construção civil. Tanto que a recepção do SINTRIVEL vive cheia de trabalhadores fazendo rescisão de contratos, ao mesmo tempo em que o mural vive repleto de oportunidades de trabalho. As empresas usam essa tática para “pescar” os trabalhadores qualificados que são demitidos de uma empresa, não pela incompetência, mas pelo término de determinada fase da obra.” esclarece o presidente o SINTRIVEL.
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Assessoria de Impresa do SINTRIVEL
Izata Comunicação
17/10/2013
A rotatividade