O Indicador Antecedente de Emprego (Iaemp), medido pela Fundação Getulio Vargas (FGV), subiu 2,6 pontos na passagem de outubro para novembro deste ano e chegou a 88,4 pontos, em uma escala de zero a 200 pontos. Esse é o maior nível desde abril (92,5 pontos).
O Iaemp é calculado com base em entrevistas com consumidores e empresários da indústria e do setor de serviços, com o objetivo de antecipar a tendência do mercado do trabalho nos próximos meses.
No entanto, o outro indicador sobre o mercado de trabalho da FGV, o Indicador Coincidente de Desemprego (ICD), teve piora no período. O ICD é calculado com base na percepção dos consumidores sobre o desemprego atual e medido em uma escala invertida de zero a 200 pontos, em que quanto maior for a pontuação pior será o resultado.
O ICD subiu 3,1 pontos e chegou a 96,1 pontos, dez pontos a mais do que a média da série histórica iniciada em 2005 (84,2 pontos). Segundo o pesquisador da FGV Rodolpho Tobler, o patamar elevado do indicador e a piora de novembro mostram que ainda há um “longo caminho para reduções em ritmo mais forte da taxa de desemprego”.
Agência Brasil, 11 de dezembro de 2019