Manifesto de Centrais e FST defende valorização do trabalho e Artigo 8º

1 de novembro de 2019

Público, aberto, à luz do sol. Assim será lançado, dia 4, o manifesto de quatro Centrais Sindicais e do Fórum Sindical dos Trabalhadores, no Sindicato dos Metroviários de São Paulo.

O ato é chamado pela Central dos Trabalhadores e Trabalhadoras Brasil (CTB), Nova Central Sindical, Central dos Sindicatos Brasileiros, CGTB e também o FST – Fórum Sindical dos Trabalhadores, ligado às Confederações.

A linha central do documento é a valorização do trabalho, que, segundo os signatários do documento, tem sido alvo de frequentes ataques, “combinando rebaixamento salarial, alto desemprego e trabalho precário”.

Essa argumentação foi reforçada, quarta, dia 30, por matéria no jornal Valor Econômico. O texto, mancheteado na página A-4, informava que “37% das vagas criadas nos últimos 12 meses são por meio da subcontratação”. Esse modelo, precário, leva os novos contratados a receber apenas 36% do que recebem os assalariados com contrato formal.

O documento, a ser lançado na segunda-feira, critica também a reforma da Previdência a ainda a PEC 881, chamada pelo governo de “liberdade econômica”, que, segundo o Manifesto, “é um ataque devastador aos direitos trabalhistas e sindicais remanescentes”.

Um dos objetivos da manifestação marcada pelas quatro Centrais e o FST é somar forças na base sindical e aglutinar entidades ligadas ao mundo do trabalho, para atuarem junto ao Congresso nacional, em defesa de Sindicatos fortes. Os organizadores do ato criticam o desmonte do Artigo 8º, por pulverizar a base sindical, estimular a pluralidade e desgastar ainda mais a Constituição-Cidadã em vigor desde 1988.

 

Agência Sindical, 1º de novembro de 2019